Abará africano
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O abará é um prato tradicional de origem africana, feito com feijão-fradinho moído e temperado com cebola e camarão seco. A massa é envolvida em folha de bananeira e cozida no vapor, proporcionando um sabor único e suave. Muito popular na culinária baiana, o abará é uma alternativa ao famoso acarajé, sendo igualmente saboroso.
Como fazer abará africano?
- Deixe o feijão-fradinho de molho em água por algumas horas ou até que a casca se solte com facilidade. Escorra a água e esfregue os grãos entre as mãos para remover a casca. Enxágue e retire o máximo de cascas que conseguir.
- Em um processador ou liquidificador, bata o feijão sem casca com a cebola e o alho até formar uma massa homogênea. Adicione sal a gosto e o azeite de dendê, misturando bem até que a massa fique com uma consistência cremosa.
- Corte as folhas de bananeira em pedaços retangulares e passe-as rapidamente sobre o fogo para que fiquem mais flexíveis. Coloque uma porção da massa de feijão no centro de cada folha e dobre, formando pacotes bem fechados.
- Em uma panela grande a vapor, disponha os abarás embrulhados e cozinhe no vapor por cerca de 40 minutos ou até que fiquem firmes.
😀 PERFEITO: Acarajé da Bahia
Qual é a origem do abará?
O abará é um prato típico da culinária afro-brasileira, com origem na cultura africana, especialmente trazido ao Brasil pelos escravos da região da Nigéria e do Benim.
Ele é popular na Bahia e é muito similar ao acarajé, porém cozido em folhas de bananeira em vez de frito, o que lhe confere um sabor distinto e textura macia.
Qual orixá come abará?
O abará simples é oferecido a Iansã (Oyá), orixá dos ventos e tempestades, e também a outros orixás, como Xangô e Oxum, dependendo dos rituais e tradições.
É comum nas celebrações do candomblé e umbanda, sendo usado como oferenda nas cerimônias e cultos a esses orixás, simbolizando força e proteção.
Para que serve o abará?
O abará é uma comida ritualística e também uma iguaria da culinária baiana.
Em cerimônias religiosas, ele é preparado como oferenda para agradar e honrar os orixás, fortalecendo a ligação espiritual dos praticantes.
